sábado, 18 de dezembro de 2021

...AND JUST LIKE THAT É UMA SEX AND THE CITY SEM O SEX

 Após 3 episódios já lançados com o selo de um novo capítulo para Sex and The City , nos vemos em um turbilhão de emoções e idéias , emoções por matar saudades de personagens clássicos e de idéias por notarmos que o Sexo e a cidade não existem mais para as 3 mulheres beirando os 60.









Notamos que o Sexo era uma veia em si só dá personagem Samantha Jones , interpretada pela icônica Kim Catral e sem ela nessa temporada por problemas por trás das câmeras desde o segundo filme, perdemos o Selo sexo e ficamos só com a cidade e os dramas caricatos das protagonistas , que ficam sem o impulso e a força que Samantha tinha.






And Just like that chega com a premissa de um novo capítulo e de consertar o que não teve no passado, que foi a representatividade, mas o roteiro peca por não introduzir de uma forma calma essa representatividade infelizmente.






Somos jogados em meio a 1 episódio só, personagem não binária, filha aparentemente descobrindo ser trans, dificuldade de ser uma mulher negra em meio a vários brancos bem sucedidos e etc...





Terminamos sentindo-nos em meio a uma palestra monótona e obrigada para agradar e ao mesmo tempo não perder as raízes mas já perdendo em si pela forma não naturalizada de colocar os personagens.

Aparentemente eles foram colocados ali pq tinham que ter a cota na série e não pq a série realmente tem essa importância em relação aos mesmos, mas... É um pensamento que eu tive apenas.






Sem falar que se não bastasse a perda abrupta da Sexual Samantha Jones ,em meio a minutos finais do episódio o Mr. Big amor mór que levou mais de 10 anos e 2 filmes para se firmar ,(spoiler)





Morre de um infarto mas que por coincidência o faz aguentar caído estrebuchando até a chegada da linda Carrie com seu salto para ter sua despedida em seus braços.





Pois é And Just like that é um capítulo novo para a Cidade que agora não possui Sexo mas possui uma viúva, uma mãe aprendendo a lidar com a possível transexualidade da filha e com uma Miranda se rendendo a mil lutas e causas ao mesmo tempo e se conectando com o não binarismo, é ótimo rever personagens clássicos mas com repaginadas meio forçadas fica no ar se realmente deveríamos revisitar a Cidade sem o Sexo ou era melhor ter deixado as 4 amigas eternizadas e felizes como no final do segundo filme.



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