A segunda temporada da dramédia de sucesso do já consagrado Marc Cherry ,mais conhecido como criador das Donas de Casa Super Desesperadas e com vários segredos no tapete chegou ao seu final, arrebentando com toda e qualquer teoria criada no episódio piloto da season 2 (vantagens de séries antôlógicas é que o 1 de qualquer temporada será o piloto).
As desventuras para a ascensão no Clube de jardinagem da cidade trouxe inúmeras transformações para a pacata vida de Alma Fillcot e seu marido, que em si não tinha uma vida tão pacata assim.
Começamos a série com Alma almejando ser notada pelas belas donas chiques ,com seus vestidos pomposos e almoços para fofocar. Um foco que Alma sempre teve era a idolatria pela bela e rica Rita Catillo .
Rita era linda, influente, rica e acima de tudo rainha soberana na cidade pacata que em si só tinha de atraente o pomposo Clube de Jardinagem .
Alma Fillcot começa a despertar em si mesma a vontade de ter o que Rita tinha, independente de precisar matar para isso.
Em um certo ponto alguns cadáveres até se acumulam e um em especial adormece em seu lindo Jardim ,que Alma cuida com todo amor para conseguir ao menos ser notada.
A transformação de personas nos revela que Rita fez e faria quase tudo para ter o que tem.
Já Alma era mais impiedosa e cruel, Alma faria era tudo e mais um pouco para ser notada e se tornar parte daquilo que ela almejava, passando por cima de quem fosse.
Assim Alma conquistaria isso perdendo sua essência ou descobrindo uma que já morava em seu interior.
A trama se contorce na catarse de nos mostrar que ás vezes não vale tão á pena ter tudo e se perder pelo caminho.
O reencontro do simples por alguém que havia esquecido o quão era mais prática a sua vida com os prazeres da simplicidade da vida.
Rita se transforma ao ver que ganhou mais do que perdeu e Alma se torna quem deseja ter mais e mais mesmo perdendo famíliares , amor , amigos e o sorriso.
Alma se torna simplesmente o oposto de seu nome, a loucura a domina e assim a ascensão e queda de Alma Fillcot se transforma em mais perdas que ganhos.
Perda da sanidade , perda da Alma e acima de tudo perda da vida.
A segunda temporada de Por que as mulheres matam nos revela em si até que ponto nos perdemos para conseguir o que queremos.
O por que a vontade enorme de sermos notados pode não valer tão a pena como muitos de nós imaginamos.
Por fim notamos que sempre teremos preços a pagar.
Por aparecer,
ou por simplesmente sucumbirmos ao desaparecimento.
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