terça-feira, 22 de março de 2011

Desesperados na Cidade

Todos nós somos Desesperados...Desesperados por Amor,Desesperados por dinheiro,Desesperados por estabilidade financeira,Desesperados por uma vida melhor.
E a vivencia nessa grande cidade(sociedade) é que nos traz esse desespero,pq ele(a) tem tudo e eu ralo e não consigo?pq eles são tão felizes e eu não encontro a minha felicidade?pq ele(a) tem tanto dinheiro e o meu salário só dura um dia?esses Desesperos sempre existirão e os Desesperados tbm...mas o que nos diferência é como lidamos com o nosso desespero.Pense nisso!

Um comentário:

  1. Acredito também que somos todos desesperados, mas somos assim porque também somos sonhadores. Existe para cada ser humano dois mundos: O dos seus sonhos e o da sua realidade, que pode ser muito dura para que ele possa suportar, lhe trazendo infelicidade devido ao fato de imperar o "mundo dos sonhos" como referência. Eu enxergo a frustração desta forma, uma decepção que se origina através do confronto entre o que se vê e o que se deseja. As vezes vemos à nossa volta alguém mais rico, mais feliz, mais alegre, mais inteligente, mais estabilizado, bonito, mais requisitado ou mais seguro. Tudo fruto de uma comparação que existe entre o mundo interior e o exterior, e esquecemos que as diferenças existem para evoluirem reciprocamente, e que cada um tem o seu estágio de evolução, permitindo que um gradiente se forme gerando conflitos, que podem machucar, mas podem trazer conhecimento se visto sob uma ótica astuta. Sem resignação, sem reflexão o que fica é a frustração e o desespero, que só atrapalha o nosso caminhar. Devemos pensar no que podemos fazer para mudar o nosso "quadro clínico" , de forma sadia e sem obssessão. Precisamos ser maduros para saber lidar conosco. Para enxergar o nosso eu mais desagradável e exercitar a maleabilidade para gerar um ser cada vez melhor, que se aproxime mais de nossas expectativas. Não me refiro a posses, e sim de reforma íntima. Não adianta alcançar a glória no "ter" sem ser vitorioso no "ser". É uma luta sua, minha, de todos nós. Se isso já estivesse enraizado em nossas veias, esse comentário não existiria, mas o primeiro passo é o reconhecimento que desencadeia com esforço, em dias melhores, tornando cada vez menor a distância entre o mundo que vê e o mundo que se quer.

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